quarta-feira, 2 de junho de 2010

Mais um dia no escritório

Praia de S. Pedro do Estoril, 9 da noite de hoje
Regresso a casa

terça-feira, 1 de junho de 2010

Junho

  Antes de arderem

domingo, 30 de maio de 2010

Levar na corneta

Eu gostava que a Galp metesse num sítio que eu cá sei aquelas cornetas  intragáveis que dão pelo nome de vuvuzela e cujo uso decidiu promover a propósito do apoio à Selecção. Depois dos preços que cobra, é mais um abuso que comete. Se é para pagar cornetas que me aumenta os peços do gasóleo, eu começo a pensar seriamente em passar à acção directa.O deputado Rodrigues compreender-me-á e à minha sensação de estar a sofrer uma intolerável violência psicológica.
Quando comecei a ver na TV elementos da espécie conhecida por "famosos" aos pulinhos, a soprar numa corneta de plástico, estremeci. Tive a certeza de que estavam para vir tempos difíceis. Eles aí estão: aqui em baixo, algures numa varanda ou janela da minha rua, há neste momento duas criaturas, pelo menos, a soprar denodadamente na porcaria das vuvuzelas, dando cabo do meu Keith Jarrett e da minha paciência. 
Está a apetecer-me imenso ir lá abaixo e enfiar-lhes aquilo pela cloaca abaixo. Mas sei que seria inglório, porque a carneirada não tem emenda, e eu ainda sou muito novo, muito giro e muito preciso cá fora para acabar na prisão. O povo não tem culpa, porque faz o que lhe mandam. A culpa é de quem lhe põe estas coisas na mão, para ganhar dinheiro.
As bandeirinhas na janela do Scolari eram estúpidas à mesma, mas tinham, pelo menos, o mérito de serem silenciosas.

A sagração da Primavera

 

Faça chuva ou sol, esteja a economia como estiver e haja o governo que houver, façamos nós o que fizermos, eles florescem todos os anos por esta altura, belíssimos.  Gosto do que eles fazem todos os anos à minha cidade, quando os ramos de violeta a rasgam e prometem vida. E gosto da minha cidade por tê-los. Devíamos aprender com os jacarandás a darmos o melhor de nós para lá do acessório e do contingente. Ou então, se não quisermos alinhar na grandiloquência,  ao menos admiremo-los, e a uma Lisboa que apesar de tudo os merece.