
Na altura, queria ficar com uma prova de que os meus olhos não me enganavam, e que aquela palhaçada existia mesmo. Feita a prova, apaguei o arrepiante documento. É que já tenho muita coisa que me rale, e muita porcaria a ocupar espaço no meu disco rígido.
Dito isto, é com algum alvoroço que vejo agora existir a hipótese, ainda que largamente teórica, de que esta espécie de Amoreiras em forma de estádio (ou estádio em forma de Amoreiras, tanto faz) que existe em Aveiro, ser implodida, dinamitada - resumindo, riscada do mapa e da vista da Humanidade. A razão invocada é que esta obra emblemática do actual regime do Estádio Novo dá prejuízo.
Venho aqui dizer que apoio vivamente a solução, e apoiaria mesmo que a coisa fosse, em comparação, mais rentável que as cuecas do Cristiano Ronaldo vendidas em hasta pública. Não sou de Aveiro, mas acho que nem Aveiro nem qualquer cidade do Mundo (a não ser talvez Novokuznétz, na Sibéria, que deve ser tão chata que qualquer coisa servia para a animar) merece isto. A bem da higiene visual do mundo, por mim, voto a favor. Dinamite-se. E depressa.